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segunda-feira, 28 de março de 2011

Literatura barroca

Em sua estética, o barroco revela a busca da novidade e da surpresa; o gosto pela dificuldade, pregando a idéia de que se nada é estável tudo deve ser decifrado; a tendência ao artifício e ao engenho; a noção de que no inacabado reside o ideal supremo de uma obra artística.A literatura barroca se caracteriza pelo uso da linguagem dramática expressa no exagero defiguras de linguagem , de hiperbóles, metáforicos,anacolutos e antítese.O homem do barroco buscava a salvação ao mesmo tempo que queria usufruir dos prazeres mundanos,daí surgiram os conflitos.É o antropocentrismo (homem) opondo-se ao Teocentrismo (Deus).O homem deste período está entre o céu e a Terra. Mesmo se valorizando, ele vivia atormentado pela idéia do pecado,então vivia buscando a salvação.E se destacam as seguintes características :
1-Culto dos contrastes.(presença da antítese).
[claro/escuro
vida/morte
tristeza/alegria]                                                                                                                                   2-Pessimismo  
3-Intensidade;(presença da hipérbole)                                                                                            4-Linguagem muito rebuscada


Outra grande caractéristica da Literatura Barroca é a ultilização do termo Carpe diem que apesar de não ser um termo exclusivo do barroco ele se destaca pela consciência que o homem têm de que a vida é passageira e que por isso deve pensar na salvação espiritual. Todavia ao mesmo tempo sente o dejeso de goza-la e consequentemente pecar por isso a literatura barroca é marcada pelo dualismo de ideias que refletem o conflito espiritual.

domingo, 27 de março de 2011

O grande pintor brasileiro:Manuel da Costa Ataíde

Um  grande  e importante pintor genuinamente brasileiro barroco é Manuel  da Costa Ataíde nascido em Mariana,MG(1762-1837). Seu primeiro trabalho conhecido é a encarnação de duas imagens de Cristo para o santuário de Nosso Senhor Bom Jesus de Matosinho.
Este pintou anjos mulatos e madonas mestiças.Decorou obras arquitetônicas em cores tropicais,preferindo amarelo,azul-claro e vermelho-claro. Recebeu atestado de professor das artes da arquitetura e pintura em 1821 e inclusive realizou diversas obras com Aleijadinho.

Interior da Igreja de São Francisco de Assis,
em Ouro Preto (MG), projetada por Antônio
Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
A pintura no teto é de Manuel da Costa Ataíde
Teto da igreja de São Francisco de Assis,Ouro Preto,MG
Seus grandes trabalhos incluem os tetos em que o efeito artístico causa impressão de movimento,como na igreja de São Francisco de Assis,em Ouro Preto. Uma madona mulata,muito parecida com a namorada de Ataíde, parece estar subindo aos céus, acompanhada por dúzias de anjos mulatos. Acredita-se que o anjo aos pés de Maria seja uma alusão a Aleijadinho. Ele está colocando o caibro de aleijado aos pés da Virgem. Como Ataíde também era músico,pintava os anjos musicais com muitos detalhes.

Sua última obra conhecida é a "Ceia"(concluída pouco tempo antes de morrer), do salão nobre do antigo Colégio do Caraça, salva do incêndio que destruiu o local em 1968.

Ceia,Ataíde

quinta-feira, 24 de março de 2011

Teatro Barroco
 O teatro barroco teve sua época de esplendor na chamada era elisabetana na Inglaterra, na Comédia Nova, na Espanha, e no período neoclássico francês. No terreno narrativo, os novelistas preocupavam-se em revelar a sociedade de forma mais realista e sempre crítica. 

Quando falamos em Barroco em teatro, podemos associar o termo Classicismo. Ao contrário das Artes Visuais, o Teatro Barroco não é um estilo inicialmente voltado ao cristianismo, como algumas pinturas por exemplo.

(Esse período do teatro é uma época em que as tragédias gregas são muitos valorizados), por várias vezes são feitas releituras literalmente.

Molière escreve comédias inicialmente e podemos identificar elementos da commedia dell' Arte nelas. Sua mais conhecida obra é "Tartufo", que eu também chamo de usurpador.

No espaço teatral temos alvenaria e teto, o que ocasiona um aperfeiçoamento da luz. Que ainda não é cênica. Mas serve apenas para tornar a cena visível. Não cria com a luz ainda.

O cenário ao contrário do elisabetano é realista, ou seja, procura recriar totalmente o ambiente.

    TEATRO NO BRASIL

 É pouco conhecido, pois a publicação de textos era proibida na colônia. Predominam os autos religiosos, encenados pelos padres jesuítas desde o início da colonização, mas também se desenvolve um teatro profano. Um dos poucos autores a ter suas obras conhecidas é o baiano Manuel Botelho de Oliveira (1636-1711).


Arquitetura Barroca

O barroco é libertação espacial, é libertação mental das regras dos tratadistas, das convenções, da geometria elementar. É libertação da simetria e da antítese entre espaço interior e exterior. Por essa ser a vontade, de libertação, o barroco assume um significado do estado psicológico de liberdade e de uma atitude criativa liberta de preconceitos intelectuais e formais. É a separação da realidade artística do maneirismo. A arquitetura barroca ocorreu em vários países católicos da Europa como Itália, Áustria, Espanha e Portugal. Países protestantes como a Inglaterra não apresentam a arquitetura barroca. A arquitetura barroca se destaca em Igrejas ,santos e esculturas ligadas a religião. Na trajetória do barroco também devemos contabilizar o papel exercido pela Igreja, preocupada naquele momento em frear os avanços do protestantismo e da renascença. O enfraquecimento do poder católico promoveu a disseminação dessa arte sinuosa e dramática utilizada como meio de reafirmação dos valores cristãos por meio de imagens que pretendiam causar impacto semelhante ao das esculturas. Não por acaso, o barroco nasce na Itália, centro do poder católico, e ganha igual força entre os países ibéricos.

A história e atributos de santos e mártires católicos se viam representados com bastante freqüência na pintura, nas esculturas e construções do período. Os elementos eram dispostos de uma maneira pouco assimétrica, assumindo na maioria das vezes uma organização diagonal. Paralelamente, podemos também destacar um tipo de realismo que tentava captar situações cotidianas vividas por pessoas simples, propondo um contraste à reprodução das autoridades monárquicas que se firmavam na época.

Na pintura barroca podemos destacar algumas importantes obras como “Cristo em Casa de Marta e Maria” (1578), do pintor italiano Tintoretto; “Deposição de Cristo” (1602), de Michelangelo Merisi da Caravaggio; “Espólio” (1579), do pintor espanhol El Greco; “A Lição de Anatomia do Doutor Tulp” (1632), do artista holandês Rembrandt Harmenszoon van Rijn; e “Moça com brinco de pérola” (1665), do pintor Johannes Vermeer.

Na escultura e na arquitetura também possuímos um grande acervo de obras barrocas onde damos especial destaque a obras como “Êxtase de Santa Teresa” (1645 – 1652), do escultor italiano Gian Lorenzo Bernini; a “Igreja de Santa Maria della Pace” (1656 – 1657), projetada por Pietro de Cortona; “San Carlo alle Quattro Fontane”, do construtor italiano Francesco Borromini.
 No Brasil Colonial, a presença dos jesuítas teve grande importância no processo de disseminação do cristianismo católico no interior da colônia. Não por acaso – visando aperfeiçoar suas ações missionárias – os jesuítas trouxeram da Europa as influências estéticas de cunho fortemente religioso que marcaram o estilo barroco. Na maioria das vezes, esse tipo de criação se manifestou na construção de igrejas e imagens religiosas que tomavam campo nos centros urbanos do país.

Chegando ao Brasil, as construções de traço barroco se lançavam aos olhos de uma população mista formada por alfaiates, ambulantes,
funcionários públicos, indígenas, escravos e vadios. Essa população, na maioria das vezes, só conseguia compreender o sentido dos valores religiosos afirmados pela catequese com a imponência de imagens ricas onde a complexa ornamentação pretendia reafirmar o caráter sagrado dos santos e templos religiosos.

De forma geral, as obras e construções barrocas eram fabricadas a partir do uso de pedra-sabão, barro cozido e madeira policromada ou dourada. Além disso, existe uma visível preocupação em se reproduzir movimentos de conteúdo dramático, o uso de linhas curvas, a preferência por construções de porte grandioso e o uso de um impacto visual capaz de chamar
atenção dos apreciadores. Geralmente, o barroco tenta exprimir uma religiosidade de princípio medieval com a sofisticação da arte renascentista.

Entre os principais representantes desta arte podemos destacar o escultor Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, e o pintor Manuel da Costa Ataíde. Ambos viveram o auge do barroco no Brasil, na passagem do século XVIII para o XIX, promovendo um estilo próprio que tendeu a eliminar alguns dos excessos perceptíveis nas obras que tinham maior aproximação com o barroco
desenvolvido no Velho Mundo.

O valor educativo lançado à arte barroca é percebido na dinâmica dos elementos trabalhados em suas principais obras. A tensão entre o medieval e o renascentista pode ser observada no uso de imagens austeras combinadas com a sofisticação dos ornamentos. Paralelamente, os itens acessórios tinham um valor narrativo onde o observador poderia identificar um santo e sua história através do dragão de São Jorge ou a chave dos céus carregada por São Pedro.

O aparecimento desses artistas no ambiente colonial indicava um período de relativa prosperidade material nas cidades e vilas que se enriqueciam graças aos recursos trazidos pela exploração do ouro, a partir do século XVIII. Em muitos casos, essa nova situação fazia com que mulatos e outras figuras marginalizadas do mundo colonial alcançassem prestígio ou um interessante meio de sustentação.

Dessa maneira, podemos ver interessantes situações históricas por meio do desenvolvimento de tal arte no Brasil. Uma das mais intrigantes se remete à formação de um mercado consumidor dessa arte de caráter fortemente religioso. As irmandades, igrejas e particulares eram os principais consumidores das construções arquitetônicas e imagens barrocas. Atualmente, o barroco possui grande valor histórico e estético e tem a maioria de suas obras concentradas em regiões do interior mineiro e no Nordeste.

Poesia Barroca Brasileira


Uma das principais referências do barroco brasileiro é Gregório de Matos Guerra,
poeta baiano que cultivou com a mesma beleza tanto o estilo cultista quanto o conceptista .Formado em Direito pela universidade de Coimbra,passou parte de sua vida em Portugal e parte no Brasil,vivendo na Bahia.Embora casado pela segunda vez,era boêmio e mulherengo.Criticou tudo e a todos : a incapacidade administrativa dos portugueses e brasileiros bajuladores ; o clero ; a corrupção e o relaxamento de costumes.Irreverente,suas sátiras lhe valeram um exílio temporário em Angola, na África.Voltando,vai morar no Recife,onde morre pouco depois.
Sua obra poética costuma ser dividida em três tipos principais:satírica, lírica, e sacra. Ao que se sabe, Gregório de Matos nunca publicou um livro de seus poemas.As edições atuais baseiam-se em coletâneas feitas,á época,por seus amigos e admiradores.
  • Poesia Satírica:que lhe valeu o expressivo apelido de Boca de inferno. Dono de um ferino senso critico e capacidade de improvisação, a todos ele atinge com seus versos irreverentes e mordazes.Alem de criticar em seus versos fatos injustos ocorridos na Bahia e de  não poupar em sua linguagem crítica a todas as classes da sociedade :administração publica, a justiça, a igreja,o comercio a negros, brancos,mulatos... e amava as mulatas.A poesia sátira faz parte das poesias mais originais de Gregório de Matos(pois fugia dos padrões estabelecidos pelo Barroco Europeu e empregava uma língua portuguesa diversificada cheia de brasileirismo).Por isso pode ser chamada de poesia realista e brasileira.
Neste soneto por exemplo ele “descreve o que era realmente naquele tempo a cidade da Bahia .“

A cada canto um grande conselheiro,
Que nos quer governar cabana e vinha;
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro.

Em cada porta um bem freqüente olheiro,
Que a vida do vizinho e da vizinha
Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha,
Para o levar à praça e ao terreiro.

Muitos mulatos desavergonhados,
Trazidos sob os pés os homens nobres,
Posta nas palmas toda a picardia,

Estupendas usuras nos mercados,
Todos os que não furtam muito pobres:
E eis aqui a cidade da Bahia

  • A poesia lírica:Gregório de Matos cultivou três vertentes da poesia lírica:a religiosa, a amorosa e a filosófica.
A lírica amorosa é fortemente marcada pelo dualismo amoroso carne/espírito.A mulher,muitas vezes,é a personificação do próprio pecado, da perdição espiritual.Nesses poemas transparece,muitas vezes,o idealismo renascentista.O mundo dos sentimentos e das emoções  é exposto por meio de uma linguagem trabalhada com metáforas, antíteses,hipérboles, trocadilhos.Eis um soneto típico de seu lirismo:

Minha rica mulatinha,
desvelo e cuidado meu,
eu já fora todo teu,
e tu foras toda minha;

Juro-te, minha vidinha,
se acaso minha qués ser,
que todo me hei de acender
em ser teu amante fino pois
por ti já perco o tino,
e ando para morrer.
A lírica filosófica: Destacam-se textos que se referem ao desconcerto do mundo e as frustrações humanas diante da realidade. E também poemas em que predomina a consciência da transitoriedade da vida e do tempo. Observe esse exemplo onde o autor moraliza o Poeta nos Ocidentes do Sol a Inconstância dos Bens do Mundo
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém se acaba o Sol, por que nascia?
Se formosa a Luz é, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.





  • A lírica religiosa:Obedece aos princípios fundamentais do Barroco Europeu,fazendo uso de temas como amor a Deus,além da freqüente duvida entre o pecado e a virtude. O eu-lírico, muitas vezes, se comporta como advogado que faz a própria defesa diante de Deus (para tal, usava, até mesmo, trechos da Bíblia).Observe esse exemplo de arrependimento e reconhecimento do autor ao se dirigir a Deus.

Pequei Senhor: mas não porque hei pecado,
Da vossa Alta Piedade me despido:
Antes, quanto mais tenho delinqüido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.

Se basta a vos irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.

Se uma ovelha perdida, já cobrada,
Glória tal, e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na Sacra História,

Eu sou, Senhor, ovelha desgarrada;
Cobrai-a; e não queirais, Pastor Divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória

Música barroca

A palavra Barroco é provavelmente de origem portuguesa, significando pérola ou jóia no formato irregular. De início era usada para designar o estilo de arquitetura e da arte do século XVII, caracterizado pelo excesso de ornamentos. Mais tarde, o termo passou a ser empregado pelos músicos para indicar o período da história da música que vai do aparecimento da ópera e do oratório.
A música barroca é geralmente exuberante: ritmos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres instrumentais e sonoridades fortes com suaves.

Música vocal

Orfeu, do compositor Montoverdi (1567-1643) escrito no ano de 1607 é a primeira grande ópera. Ópera é uma peça teatral em que os papéis são cantados ao invés de falados. A ópera de Montoverdi possuía uma orquestra formada de 40 instrumentos variados, inclusive com violinos, que começavam a tomar lugar das violas.
Nascido na mesma época da ópera, o Oratório é outra importante forma de música vocal barroca. O oratório é um tipo de ópera com histórias extraídas da Bíblia. Com o passar do tempo os oratórios deixaram de ser representados e passaram a ser apenas cantados. Os mais famosos oratórios são os do compositor alemão Handel  (1685-1759), do início do século XVIII: Israel no Egito, Sansão e o famoso Messias e muitos outros.

Música instrumental

Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à da música vocal. A orquestra passou a tomar forma. No início a palavra ‘orquestra’ era usada para designar um conjunto formado ao acaso, com os instrumentos disponíveis no momento. Mas no século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, principalmente os violinos, fez com que a seção de cordas se tornasse uma unidade independente. Os violinos passaram a ser o centro da orquestra, ao quais os compositores acrescentavam outros instrumentos: flautas, fagotes, trompas, trompetes e tímpanos.



A Cantata merece a transcrição de um trecho do seu texto por ser também um bom exemplo da retórica típica da época:
(…)
"E bem que quis a mísera fortuna,
que vos fosse molesta e que importuna
a hospedagem, Senhor, desta Bahia.
"Sabem os céus e testemunha sejam,
que dela os naturais só vos desejam
faustos anos de vida e saúde,
de próspera alegria, pela afável virtude
de vossa generosa urbanidade,
com que a todos honrais, desta cidade!
(…)
"Oh! Quem me dera a voz, me dera a lira
de Anfião e de Orfeu, que arrebatava os montes
e fundava cidades, pois com elas erigira
um templo que servisse por memória
e eterno monumento à vossa glória!
(…)
"Oh! Se também tivera o canto grave
da filomela doce e cisne suave,
vosso louvor, sem pausa, cantaria,
com cláusula melhor, mais harmonia."[45]



Principais compositores Barrocos
A Corelli - 1653/ 1713
A Scarlatti - 1660/ 1755
A Vivaldi - 1678/ 1741
D Scarlatti - 1685/ 1757
Henry Purcell - 1659/1695
George Philipp Telemann - 1681/1767
J. S. Bach - 1685/ 1750
J. F. Haendel - 1685/ 1759
Jean-Philippe Rameau - 1683/ 1764
José Antônio Carlos Seixas - 1704/ 1742




                               Literatura Barroca

 Literatura barroca é uma área da literatura ocidental, produzida sobre tudo no século XVII, teve a sua compreensão e interpretação crítica extraordinariamente aprofundada e esclarecida graças à introdução no uso crítico e historiográfico do conceito de barroco literário.
 O modelo barroco difundiu-se pela Europa, partindo da Itália. Desenvolveram-se durante esse período a poesia metafísica, a prosa filosófica moral, a narrativa e o teatro. Dois típicos modos de produção literária são o Cultismo e o Conceptismo, ambos surgidos na Espanha. O primeiro, usando de fortes recursos estilísticos, atingiu o obscurecimento do sentido e o segundo visava à agudeza de expressão.
  O barroco é o estilo artístico e literário, e mesmo o estilo de vida, que encheu o período entre o final do século XVI e o século XVIII, em todos os povos do Ocidente, com variantes locais de tempo e fisionomia artística, embora com unidade de características estéticas e estilísticas.